A Razão, reivindicada pelo Iluminis¬mo – Filosofia das Luzes que rejeita qualquer máxima que não seja pau¬tada pela racionalidade científica – como a mais perfeita guia dos afazeres humanos, acabou sendo obscurecida por sombrias motivações. Teria sido cooptada pelos desejos de Poder? Nos¬so desejo mais selvagem? Teria sido atropelada pela “lógica da paixão”? Da paixão que cega a razão?
A Idade Média, sim, é – ou foi – con¬siderada inimiga do esclarecimento. Não a Idade Moderna.
Sabedoria Moderna. Absorvo. tudo aquilo que absolvo. Absolvo tudo aquilo que absorvo.
A leitura deste romance poderá ajudar a decifrar condutas que, apesar de nos causar estranhamento, acabamos ado¬tando como filhas legítimas da razão. Ou melhor. De uma razão que nos seja propícia.