Luiz Galdino é paulista de Caçapava, Vale do Paraíba. A formação em Artes levou-o a pesquisar a Arte Rupestre pré-histórica no Brasil, na década de 1970, quando viajou todo o país desde o Rio Grande do Sul à Amazônia. O resultado desta iniciação pode ser aquilatado na sua instigante obra Itacoatiaras: uma Préhistória da Arte no Brasil, publicado pela Editora Rios, em 1988. O livro citado marcaria de forma indelével seu encontro com a Pré-história brasileira, que ele pesquisa há 40 anos. E, no ano de 2002, publicaria "Peabiru: os Incas no Brasil", um ensaio sobre caminhos indígenas que uniam o Atlântico ao Pacífico, num período que antecede de mais de um milênio o descobrimento oficial do Continente. A obra em questão recebeu o Prêmio Clio, da Academia Paulistana de História, em 2004. O presente livro sobre a "Astronomia Indígena" constitui um capítulo inédito nos seus estudos sobre os registros rupestres pré-históricos do país, patenteando que os nossos indígenas, como de resto todos os povos do planeta, realizaram observações sistemáticas do céu, criando calendários sócio-econômicos e cerimoniais. E o autor tem já pronto um novo livro Os Indios e as Pedras Sagradas, a ser publicado, versando, desta feita, sobre Megalitismo no Brasil pré-cabralino. Galdino é membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Instituto Paulista de Arqueologia e Sociedade Paraibana de Arqueologia.