Um þessa rafbók
A culinária está na vida da chef Juliana Gueiros desde que ela se entende por gente: praticamente criada na bancada da cozinha de casa, Juliana preparou a primeira refeição sozinha aos sete anos. Ao longo das duas décadas seguintes, transformou esse amor pela comida em um propósito de vida e obteve um treinamento de excelência. Após se formar no Le Cordon Bleu Paris e trabalhar em restaurantes pelo mundo, cursou administração e aprendeu muito sobre a parte burocrática da gastronomia.
Em 2019, decidiu mudar seu foco — em vez das cozinhas dos restaurantes, passou a preparar refeições sob demanda para escritórios e grupos de pessoas. Aí veio a pandemia, com muito mais gente de home office e tendo que cozinhar em casa, e sua vida se transformou novamente: após o pedido de “socorro” de uma amiga, começou a publicar no Instagram receitas simples e acabou ajudando não só seu círculo mais próximo de parentes e amigos, como também dezenas de milhares de novos seguidores. Hoje são mais de 200 mil pessoas acompanhando as receitas da carioca que ganhou o mundo.
O próximo passo de Juliana foi transformar em livro a sua experiência e mostrar que a culinária pode ser leve e descomplicada.
Dividido em doze capítulos — que perpassam temas como “carnes”, “legumes” e “ovos” —, Na cozinha oferece técnicas e práticas para que o leitor “ganhe cada vez mais confiança para brincar e saborear esse fantástico mundo que é a gastronomia”. Com um passo a passo detalhado, sugestões de variações, dicas e curiosidades, Juliana traz preparos com diferentes níveis de complexidade de modo a contemplar não só quem já tem noções culinárias, mas também quem sempre quis aprender e não sabe por onde começar. E todos estão convidados. Afinal, como diz a autora, “às vezes, o que pode ser banal e simples para um é revolucionário para outro”.
Um höfundinn
Juliana Gueiros é chef de cozinha, formada em 2013 entre os primeiros cinco colocados pelo Le Cordon Bleu Paris em Cuisine e Pâtisserie. Depois de se formar como chef, teve experiências em restaurantes internacionais como a Hart Bageri (do grupo Noma), em Copenhagen, e o Lazare, em Paris, mas se encontrou mesmo na culinária afetiva, saborosa e caseira. Na pandemia, começou a compartilhar pratos no Instagram e se encontrou ao dividir receitas, técnicas e dicas por lá.
