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Para começar, pode-se citar o fato de que eles se instalaram no local onde teria sido erguido o Templo de Salomão, e estariam à procura de objetos e documentos ligados a Jesus Cristo. E mais: teriam encontrado a Arca da Aliança e o Santo Graal. Além disso, os templários teriam permanecido em nove cavaleiros por muito tempo. Isso mesmo: somente nove pessoas para proteger os cristãos que rumavam para Jerusalém. Daí surgiram questões como: por que uma organização formada para proteger peregrinos não tinha a intenção de aumentar, de recrutar mais pessoas, melhorando a sua eficácia? Existe também o aspecto de que eles viviam como monges, realizavam votos de pobreza, castidade e obediência, mas, mesmo assim, em alguns momentos, foram acusados de sodomia, além de terem enriquecido de maneira meteórica, conquistando poder político e econômico.
Para completar, as cerimônias e as reuniões templárias eram mantidas em segredo, o que permitia às pessoas imaginarem o que quisessem. Afinal, não havia, e não há, informações que provassem que qualquer coisa imaginada fosse mentira. No final, os templários foram culpados pelo fracasso da aventura cristã no Oriente Médio e terminaram perseguidos e mortos. Como se não bastasse, existe lenda que diz que Jacques de Molay (o último grão-mestre) teria rogado uma maldição a seus algozes – maldição esta que teria se concretizado.
Na esteira desses mistérios, o livro e o filme “O Código da Vinci” contribuem para criar ainda mais suspense em torno dos templários e da verdadeira trajetória de Jesus Cristo e Maria Madalena. Mas isso já é outra história...
