History of Dominican Republic

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A história registrada da República Dominicana começou em 1492, quando o navegador Cristóvão Colombo, nascido em Gênova, trabalhando para a Coroa de Castela, encontrou uma grande ilha na região ocidental do Oceano Atlântico que mais tarde veio a ser conhecida como Caribe. Era habitada pelos Taíno, povo Arawakan, que chamava a parte oriental da ilha de Quisqueya (Kiskeya), que significa “mãe de todas as terras”. Colombo prontamente reivindicou a ilha para a Coroa Espanhola, nomeando-a La Isla Española ("a Ilha Espanhola"), mais tarde latinizada para Hispaniola. Após 25 anos de ocupação espanhola, a população Taíno nas partes da ilha dominadas pelos espanhóis diminuiu drasticamente devido ao genocídio. Com menos de 50.000 restantes, os sobreviventes misturaram-se com espanhóis, africanos e outros, formando a atual população dominicana tripartida. O que se tornaria a República Dominicana foi a Capitania Geral espanhola de Santo Domingo até 1821, exceto por um período como colônia francesa de 1795 a 1809. Foi então parte de uma Hispaniola unificada com o Haiti de 1822 a 1844. Em 1844, independência dominicana foi proclamada e a república, que era muitas vezes conhecida como Santo Domingo até o início do século 20, manteve a sua independência, exceto por uma curta ocupação espanhola de 1861 a 1865 e ocupação pelos Estados Unidos de 1916 a 1924.

Durante o século XIX, os dominicanos estiveram frequentemente em guerra, lutando contra franceses, haitianos, espanhóis ou entre si, resultando numa sociedade fortemente influenciada por caudilhos, que governavam o país como se fosse o seu reino pessoal. Entre 1844 e 1914, a República Dominicana passou por múltiplas transições de liderança, com 53 presidentes (apenas 3 completando os seus mandatos) e a adoção de 19 constituições. Muitos líderes tomaram o poder através da força militar. Por volta de 1930, a República Dominicana ficou sob o controle do ditador Rafael Trujillo, que governou o país até seu assassinato em 1961. Juan Bosch foi eleito presidente em 1962, mas foi deposto por um golpe militar em 1963. Em 1965, os Estados Unidos liderou uma intervenção no meio de uma guerra civil desencadeada por uma revolta para restaurar Bosch. Em 1966, o caudilho Joaquín Balaguer derrotou Bosch nas eleições presidenciais. Balaguer manteve um forte controlo do poder durante a maior parte dos 30 anos seguintes, quando a reacção dos EUA a eleições falhadas o forçou a reduzir o seu mandato em 1996. Desde então, foram realizadas eleições competitivas regulares, nas quais candidatos da oposição ganharam a presidência.