Pai Rico Pai Pobre

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Comemorando 20 anos como o livro número 1 em finanças pessoais. A escola prepara as crianças para o mundo real? Esta é a primeira questão que o leitor se depara neste livro. A mensagem é ousada e direta: boa educação e notas altas não são suficientes para garantir o sucesso de alguém. O mundo mudou; A maioria dos jovens tem cartão de crédito, antes mesmo de concluir os estudos, e nunca teve uma aula sobre dinheiro, investimentos, juros, etc. Ou seja, vão à escola, mas continuam ineficientes financeiramente, despreparados para enfrentar um mundo que valoriza gastando mais do que economizando. Para o autor, o conselho mais perigoso que se pode dar a um jovem hoje é: “Vá para a escola, tire boas notas e depois procure um emprego seguro”. O fato é que agora as regras são outras e não há mais emprego garantido para ninguém. Pai Rico, Pai Pobre demonstra que a questão não é ser empregado ou empregador, mas sim ter controle sobre o próprio destino ou delegá-lo a outra pessoa. Esta é a tese de Robert Kiyosaki neste livro substancial e visionário. Para ele, a formação proporcionada pelo sistema educacional não prepara os jovens para o mundo que encontrarão após a formatura. E como os pais podem ensinar aos filhos o que a escola relega? Esta é mais uma das muitas questões que o leitor encontra em Pai Rico, Pai Pobre. Nesse sentido, a proposta do autor é facilitar a tarefa dos pais. Quem entende de contabilidade deve esquecer o conhecimento acadêmico, pois muitas das teorias expostas por Robert Kiyosaki contradizem princípios contábeis comumente aceitos e apresentam uma percepção valiosa e moderna da forma como os investimentos são feitos. A sociedade está passando por mudanças radicais e talvez