Emidoinã

2021 • 51 minutu
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Egokia
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Film honi buruz

Dois grandes momentos definem uma vida, o momento de nascer e o de morrer. O que acontece entre um e outro são nada mais que oscilações. Diferente de todos os humanos, Iskandar não nasceu e nem morreu, apenas despertou. A primeira vez foi quando ele entendeu que sua existência era uma missão. Foi-lhe permitido reencarnar durante séculos para que ele enxergasse no tempo o seu destino. Seu segundo despertar foi num sonho, frente uma revelação. Não bastava Iskandar apenas retornar à vida, cabia-lhe absorver os mistérios do mundo e expelir deles os mais profundos ensinamentos da natureza para, dessa forma, devolvê-los aos seres viventes. Mas o tempo mudou e o homem, alimentado por princípios estranhos, virou-se contra a natureza. O individualismo e a posse tornaram-se as grandes buscas de uma espécie que deveria viver em comunidade. A vaidade, o obscurantismo e o desejo exilaram o conhecimento. E a força, o isolamento e a dor substituíram e suprimiram o prazer. Indignado com tamanha ousadia, o mundo se rebelou, e para curar a própria dor enlevou sua alma de fogo, condenando os seres viventes, derretendo tudo e todos para matar o que não morre. Ao ver tamanha revolta, os deuses viraram as costas, o dragão abraçou e protegeu seu mundo, os orixás fizeram seu lamento, os senhores da guerra atiçaram nações contra nações, e o mago lançou sua ira na forma de meteoro em chamas para derreter o castelo que aprisiona almas. O mundo em ruínas quase esqueceu que há em sua região mais pura algo sublime e precioso. Algo que resiste à dor e ao sofrimento e que pode de ensinar a humanidade sobre a verdadeira relação que se deve ter com a natureza. Contudo, é algo que se perdeu no labirinto da história, escondendo-se num abismo que se aprofunda a cada dia, e que só Iskandar pode resgatar. O tempo supremo, que permitiu a Iskandar reencarnar-se para decifrar os mistérios da natureza, agora serve-lhe os minutos nessa incessante busca. Obstinado como o próprio fogo que o consome, Iskandar enfrenta deuses, rios de lava e vulcões, entidades do fogo, guerras e até a morte para reencontrar o que une a humanidade à natureza. Para trazer de volta aquilo que não morre, o amor.

Balorazioak eta iritziak

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Luiz Kleber
2022(e)ko irailaren 26(a)
LAROYE