De férias no exterior, o compositor Gustav Aschenbach (Dirk Bogarde) parece um homem reservado e civilizado aos olhos daqueles que o conhecem. Basta, no entanto, o início de uma paixão secreta para que comecemos a notar o presságio de sua destruição. O diretor Luchino Visconti (Obsessão) transforma o romance clássico de Thomas Mann em "uma obra-prima de poder e beleza" (William Wolf). Como Aschenbach, Visconti é um artista obcecado: seus filmes são ricos em humor, detalhes de época e emoções ferventes em superfícies plácidas. Rendendo a seu executor o Prêmio Especial do 25º Aniversário do Festival de Cannes, Morte em Veneza, com uma assustadora performance de Bogarde, é o apogeu de Visconti.