Melhores Poemas Cora Coralina

· Global Editora · Com narração de Beth Goulart
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Acerca deste audiolivro

Este Melhores Poemas Cora Coralina traz a seleção especial dos mais célebres poemas da poeta. Organizado por Darcy França Denófrio, mestre em Teoria Literária, a obra apresenta-se em formato pocket. Simples, muito próxima do gosto do povo, fluindo com naturalidade, a poesia de Cora Coralina encontrou uma imensa receptividade popular. O segredo talvez esteja no fato de que os seus versos dizem o que as pessoas sentem, mas não conseguem expressar, e na grande simpatia pelo semelhante, sobretudo os humilhados e perseguidos. "Não depende dela e nem de nós: Cora dos Goiases esplende agora, não mais na solidão de seu 'aquém-Paranaíba'. Isto já não lhe basta. Ela resplancede no universo dilatado da poesia brasileira, e já força passagem. Não se pode mais dizer: este é o seu lugar." Darcy França Denófrio

Acerca do autor

Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto (1889-1985). Nasceu na cidade de Goiás, antiga Villa Boa de Goyaz, filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e Jacinta Luísa do Couto Brandão. Foi criada às margens do rio Vermelho, em uma casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa fora construída em meados do século XVIII, sendo uma das primeiras construções da região. Aos 15 anos de idade, Ana se tornou Cora, derivativo de coração. Coralina veio depois, como uma soma de sonoridade e tradução literária. Poeta e contista brasileira de prestígio, Cora se tornou um dos marcos da nossa literatura. Iniciou sua carreira literária aos 14 anos com o conto Tragédia na Roça, publicado no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás. Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas e teve seis filhos. O casamento a afastou de Goiás por 45 anos. Ao voltar às suas origens, viúva, iniciou uma nova atividade, a de doceira (conheça a obra Doceira e Poeta). Além de fazer seus doces, Aninha, como também era chamada, escreveu a maioria de seus versos nas horas vagas ou entre panelas e fogão. Cora publicou o seu primeiro livro aos 76 anos e despontou como detentora de uma das maiores expressividades da poesia moderna. Em 1982, mesmo tendo estudado somente até o equivalente ao segundo ano do atual Ensino Fundamental, recebeu o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás. No ano seguinte, foi a vencedora do concurso Intelectual do Ano do Troféu Juca Pato, tornando-se a primeira mulher a receber tal honraria. Em 1984, foi eleita Símbolo da Mulher Trabalhadora Rural pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

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