Clássico absoluto da literatura moderna, Um homem só é um livro brutal que aborda o envelhecimento e a solidão de um homem gay com uma crueza lírica e necessária.
Entre marés de tristeza e raiva, George, um professor inglês de meia-idade, tenta se adaptar à rotina na ensolarada Califórnia dos anos 1960 após a morte trágica de seu jovem parceiro.
Por trás de seu jeito reservado, existe um homem que observa a vida com olhos desejosos. Os corpos masculinos o atraem; a beleza acalenta seu coração dilacerado. Contudo, a sociedade repressora da época inibe a realização de seus sonhos.
Ao ser publicado pela primeira vez em 1964, Um homem só chocou muitos leitores com seu retrato franco de um homem gay na maturidade. Considerado hoje um clássico moderno, este livro é uma narrativa comovente sobre amor e solidão.
Esta edição conta com posfácio de João Silvério Trevisan.
"Através desse inusitado protagonista homossexual, Isherwood dialoga com seu tempo e cultura. A maneira franca e resoluta com que aborda a homossexualidade funciona como uma lente para olhar o mundo a partir de um ponto de vista privilegiado: a sexualidade marginalizada que George habita." — João Silvério Trevisan
"Um dos primeiros e melhores romances da literatura gay moderna." — Edmund White
"Um testemunho incontestável da genialidade de Isherwood." — Anthony Burgess
CHRISTOPHER ISHERWOOD foi um dos escritores mais famosos de sua geração. Nascido na Inglaterra em 1904, abandonou a Universidade de Cambridge e se mudou para a Alemanha em 1929, onde escreveu Adeus a Berlim — livro que inspirou o musical Cabaret. Ele emigrou para os Estados Unidos com W. H. Auden em 1939, instalando-se na Califórnia, onde obteve a cidadania americana e, anos depois, começou a se relacionar com o artista Don Bachardy. Isherwood escreveu cinco romances, incluindo Um homem só — que foi adaptado para o cinema por Tom Ford em 2009.