Um romance indispensável de William Golding, vencedor do prêmio Nobel, sobre a natureza do mal e a tênue linha que separa a civilidade da barbárie. Considerado um dos 100 melhores romances do século XX pela Modern Library.
Senhor das Moscas é um dos romances essenciais da literatura mundial. Adaptado duas vezes para o cinema e traduzido para 35 idiomas, o clássico de William Golding já foi visto como uma alegoria, uma parábola, um tratado político e até mesmo uma visão do apocalipse.
Durante a Segunda Guerra Mundial, um avião cai numa ilha deserta e os únicos sobreviventes são um grupo de meninos. Liderados por Ralph, eles procuram se organizar enquanto esperam um possível resgate. Mas aos poucos esses garotos aparentemente inocentes transformam a ilha numa visceral disputa pelo poder, e sua selvageria rasga a fina superfície da civilidade.
Ao narrar essa história sobre meninos perdidos numa ilha, aos poucos se deixando levar pela barbárie, Golding constrói uma reflexão sobre o limite entre o poder e a violência desmedida. Senhor das Moscas mantém o mesmo impacto desde seu lançamento: um clássico moderno que retrata de maneira inigualável as áreas de sombra e escuridão da essência do ser humano.
WILLIAM GOLDING nasceu na Inglaterra, em 1911. Antes de se tornar escritor, foi ator, músico e professor primário, entre outras atividades. Em 1940, ingressou na Marinha Britânica e participou de ações militares durante a Segunda Guerra Mundial. Senhor das Moscas, seu primeiro romance, foi publicado em 1954. Em 1983 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Foi sagrado cavaleiro britânico em 1988. Morreu em 1993, aos 81 anos.