Em A Rapariga que Inventou Um Sonho, o autor do best-seller Kafka à Beira-Mar envolve a fantasia com a mais natural das realidades. Do surreal ao mundano, estas histórias exibem a sua habilidade de transformar o curso da experiência humana na mais pura e surpreendente arte literária.Há corvos animados, macacos criminosos, um homem de gelo... Há sonhos que nos moldam e coisas que sempre sonhámos ter... Há reuniões em Itália, um exílio romântico na Grécia, umas férias no Hawai... Há personagens que se confrontam com perdas dolorosas, outras que se deparam com distâncias inultrapassáveis entre os que querem estar o mais próximo possível.Quase todas as histórias são melancólicas, com personagens submersas pela solidão. Murakami junta os seus temas favoritos: os acontecimentos inexplicáveis (o tal toque de fantástico que provoca por vezes a sua inclusão na corrente do realismo fantástico), as coincidências, o jazz, os pássaros e os gatos. Tal como foi escrito no Los Angeles Times Book Review, «Murakami abraça o fantástico e o real, cada um com a mesma envolvência de intensidade e luminosidade.»Haruki Murakami é, cada vez mais, um autor de culto, lido por todas as gerações e procurado com especial curiosidade pelos jovens leitores. Em maio de 2012, recebeu o doutoramento Honoris Causa pela Universidade do Havai. O seu livro O Impiedoso País das Maravilhas e o Fim do Mundo foi distinguido com o prestigiado Prémio Tanizaki.É um dos escritores japoneses contemporâneos mais divulgado em todo o mundo, sendo, simultaneamente, aplaudido pela crítica, que o considera um dos “grandes romancistas vivos” (The Guardian) e a “mais peculiar e sedutora voz da moderna ficção” (Los Angeles Times). “Um escritor notável... Murakami apreende o sofrimento comum que dilacera os corações e apoquenta as mentes nos nossos dias.” Jay McInerney “Como é que Murakami consegue fazer poesia ao escrever sobre a vida contemporânea e as emoções do nosso dia a dia?” Independent on Sunday “As suas fantasias , povoadas de referências explícitas à literatura de cordel e à música ocidental, retêm uma beleza de sentimentos.” The Guardian