A cultura do narcisismo: a vida americana em uma era de expectativas decrescentes

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Nesta análise clássica e visionária publicada originalmente em 1979, o historiador Christopher Lasch parte do conceito psicanalítico de narcisismo para destrinchar a relação entre indivíduo e sociedade, sintetizando o que rege os tempos contemporâneos. Segundo o diagnóstico de Lasch, os indivíduos perderam o vínculo entre si, fosse ele o pertencimento à família tradicional ou a grupos políticos e movimentos sociais, para dedicar-se cada vez mais ao próprio bem-estar. A cultura do narcisismo parte da origem do movimento de autoconsciência e autocuidado nos anos 1970, passa pela ética protestante, que persegue o sucesso profissional e celebra a figura do self-made man, até chegar em discussões que só se intensificaram nas últimas décadas, como a da responsabilidade pela educação dos cidadãos; a degradação do espírito esportivo, que deu lugar ao culto a atletas celebridades; a fuga de sentimentos e vínculos afetivos e a teatralização da política. Ao circundar essas esferas sociais, Lasch mostra que a personalidade narcísica corrói a possibilidade de um presente satisfatório e gera uma visão desesperançosa do futuro. O autor propõe ainda uma reflexão surpreendentemente atual sobre o consumo desenfreado de imagens; o culto à personalidade; a preocupação exacerbada com o autocuidado e a saúde mental; e sobre o modo como tais características — próprias de um individualismo competitivo e angustiante — não têm colaborado para a construção de uma sociedade mais saudável. Pelo contrário, Lasch mostra como a ideia de que o mundo deve espelhar as ânsias do sujeito para que este esteja satisfeito é vacilante e deságua na "era de expectativas decrescentes". Além disso, o historiador critica a incapacidade do liberalismo de ocupar o lugar deixado pelo Estado de bem-estar social, e ainda que situe sua análise nos Estados Unidos dos anos 1970, diz muito sobre a contemporaneidade nos mais diversos países de mundo globalizado. Embora muitas vezes polêmico em suas colocações, Lasch tornou-se referência no debate acadêmico ao contribuir com um pensamento fervilhante, preciso nos diagnósticos e provocativo nas propostas.

Par autoru

Christopher Lasch nasceu em 1932, em Nebraska, e morreu em 1994, em Nova York. Foi crítico cultural e professor de história da Universidade de Rochester. Entre outros livros, escreveu A revolta das elites e A cultura do narcisismo, que venceu o National Book Award em 1980 e logo tornou-se um best-seller.

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