A ilha de Arturo: Memórias de um garoto

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Ambientado numa ilha próxima a Nápoles, romance de uma das principais autoras italianas do século XX retrata a adolescência de um garoto às vésperas da Segunda Guerra Mundial.

Elsa Morante (1912-1985) afirmou certa vez, parodiando Flaubert, que "Arturo sou eu". Referia-se ao personagem narrador de A ilha de Arturo — Memórias de um garoto, uma assombrosa evocação da infância e da puberdade, que rendeu à autora o mais importante prêmio literário da Itália, o Strega (em 1957).

A ilha de Arturo se passa às vésperas da Segunda Guerra Mundial em Procida, ilha na região de Nápoles onde o personagem, de 14 anos, vive uma vida de liberdade e imaginação, sem escola, mas plena de livros e natureza selvagem. Órfão de mãe, ele tem o pai, Wilhelm Gerace, que ele idolatra acima de todas as coisas, mas passa grande parte do tempo em viagens misteriosas que alimentam os devaneios de Arturo. Os dois vivem no palácio decaído de um amigo de Gerace, que acumulou dinheiro e detestava as mulheres.

A segurança de Arturo, para quem a solidão parecia um "estado natural", é abalada pela chegada da nova esposa do pai, apenas dois anos mais velha do que ele. Sentimentos violentos e confusos começam a aflorar.

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Elsa Morante (1912-1985) nasceu em Roma num lar tumultuoso como viria a ser toda a sua vida – a mãe, depressiva, mantinha uma relação de amor e ódio com o padrasto. Assim que pôde, Elsa foi morar sozinha. Não tinha como continuar estudando e lutava para sobreviver. Nesse período, publicou histórias em suplementos infantis de jornais de grande circulação. Casou-se com Moravia em 1941, já então perseguido pelo fascismo. No mesmo ano saiu o primeiro livro de Morante, a reunião de contos Jogo secreto. Em 1943, o casal se refugiou nas montanhas de Fondi, na região central da Itália. Além de abertamente antifascistas, ambos eram filhos de judeus: Morante por parte de mãe e Moravia, de pai.

Em 1948, a escritora publicou seu primeiro romance, Mentiras e sortilégio. Nesse período, o casamento turbulento tornou-se uma relação aberta, até a separação em 1961. A ilha de Arturo veio à luz em 1957, e teve a melhor recepção crítica que Morante recebeu em vida. Mais 17 anos se passaram até o aparecimento do quarto e último romance, A história, cujo enredo se relaciona diretamente com a experiência da autora sob o fascismo. A protagonista do livro é filha de mãe judia, mas só passa a identificar-se como tal depois de ameaçada de perseguição. Morante fez questão de lançar o volume em edição simples e barata, e as vendas chegaram a 1 milhão de exemplares em um ano. "Eu deveria agradecer Mussolini", ironizou. "Quando os alemães ocuparam Roma, em 1943, eu aprendi uma grande lição, a lição do terror." Morante morreu em 1985.

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