Eu nasci assim. Com espinhos venenosos sobre toda a minha pele. Repelindo, assustando e repugnando as pessoas. Eu aprendi, após receber tantos olhares de repugnância, que há beleza em tudo. Há beleza na tristeza e na dor, até mesmo na raiva. E há beleza na vida, em suas despedidas e desencontros.