A raposa de ferro

Afonso Mendes Antunes

2021. g. dec. · Viseu

Par šo e-grāmatu

É o último dia de aula em Skölun, cidadezinha fria e serena no litoral sueco, e a festividade rapidamente se instala entre os alunos do último ano. Não todos. Sombrio e impassível, Sören Sandström quer nada além de paz. As dores de cabeça estão cada vez mais insistentes, verdadeiramente lancinantes, e ele não pode deixar de se questionar sobre até que ponto elas poderiam estar relacionadas aos seus estranhos e sucessivos sonhos lúcidos. No fundo, ele sabe que a garota que o visita neles, assim como a torre de um farol que brilha atrás dela, são ambas partes da vida de uma outra pessoa, uma pessoa que ele talvez tenha sido outrora, mas que foi apagada da sua memória. Na sua busca pelas peças de um passado esquecido, ele rapidamente descobre que a realidade pode ser muito mais profunda, suja e lúgubre do que a mentira que o contaram. A jornada em que ele embarca o levará por caminhos perigosos até homens mais perigosos ainda, e embora prometa respostas, nada garante sobre o preço a se pagar para alcançá-las. No caminho até a verdade, nada de bom espera por ele.

Par autoru

Afonso Mendes Antunes nasceu em 2000, em Buritama, interior de São Paulo, e passou boa parte da infância escrevendo histórias bobas em cadernos escolares. Embora tenha desenvolvido e terminado várias dessas histórias ainda muito jovem, conseguiu evitar tudo mais que pudesse parecer minimamente interessante para ser incluído aqui. Gosta de colecionar coisas velhas e empoeiradas, e odeia tudo aquilo que faz mais barulho do que deveria. Hoje estuda Direito e, no escuro da madrugada, passa para o papel o que a criatividade o permite.