Livro do Ano nos Prémios Time Out Lisboa 2012.
Plano Nacional de Leitura
Literatura - Maiores de 18 anos
Uma pequena aldeia alentejana transforma-se em Jerusalém graças ao amor de uma rapariga pela sua avó, cujo maior desejo é visitar a Terra Santa.
Um professor paralelo a si mesmo, uma inglesa que dorme dentro de uma baleia, uma rapariga que lê westerns e crê que a sua mãe foi substituída pela própria Virgem Maria são algumas das personagens que compõem uma história comovente e irónica sobre a capacidade de transformação do ser humano e sobre as coisas fundamentais da vida: o amor, o sacrifício e a cerveja.
Os elogios da crítica:
«A bela escadaria da Livraria Lello remete para a obra de Afonso Cruz, (...) um escritor capaz de tocar várias cordas na sua guitarra. Jesus Cristo bebia cerveja é um romance transgénero: uma tragédia rural, rude e desesperada, uma história bucólica - a que não falta um pastor rústico e uma jovem que se banha nua no rio -, uma fábula política e ainda uma farsa. Joga em todos estes registos romanescos e desafia todas as convenções. (...) todas as personagens deste romance decididamente surpreendente, vítimas de uma fatalidade mais poderosa do que a sua vontade, irão bebê-la até à última gota, até às borras.» — Éric Chevillard, Le Monde
«Jesus Cristo bebia cerveja é um romance colorido e extraordinariamente inteligente. Cruz usa uma linguagem multiforme, ousada, irónica, afiada. E densa.» — Giovanni Dozzini, Europa
Sobre Afonso Cruz:
«Um verdadeiro escritor, tão original quanto profundo, cujos livros maravilham o leitor, forçando-o a desencaminhar-se das certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.» — Miguel Real, Jornal de Letras
«Afonso Cruz consegue transformar temas tão profundos e essenciais como a morte, o amor, o Eu e o tempo numa história em que todas as personagens importam e que tem tantasemoções que se lê com o coração aceso, como nas iluminuras religiosas.» — Ana Dias Ferreira, Time Out
«Não vou descansar até que todos os leitores descubram o Afonso Cruz. Já prometi usar de violência física para obrigar um a um a ler a maravilha que ele escreve, e não estou a brincar. Faz-me a alma luxuosa. Passo a ter jóias na imaginação.» — Valter Hugo Mãe
Afonso Cruz é o multipremiado autor de romances como Para onde vão os guarda-chuvas ou Jesus Cristo bebia cerveja. Recebeu, entre outros: Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores; Prémio Fernando Namora; Prémio Sociedade Portuguesa de Autores; Prémio Time Out - Melhor Livro do Ano; Prémio da União Europeia para a Literatura; Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco; Prémio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil do Brasil (FNLIJ) e Prémio Literário Maria Rosa Colaço. Assina, desde Fevereiro de 2013, uma crónica mensal no Jornal de Letras, Artes e Ideias sob o título «Paralaxe». Os seus livros estão traduzidos para mais de vinte línguas.