Archai: Revista de Estudos sobre as Origens do Pensamento Ocidental nº 21

· Imprensa da Universidade de Coimbra / Coimbra University Press
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Escrevo este Editorial em um avião que atravessa o Atlântico. Parece-me um símbolo de nossa querida revista Archai, que entre os dois lados da tradição ocidental, aquela europeia e aquela americana, encontra há quase uma década seus caminhos e aposta suas pontes. A Cátedra UNESCO Archai está a cada ano mais consolidada em suas redes internacionais
de pesquisa, assim como sua política editorial, da qual a revista Archai é certamente a peça central e mais querida por todos nós. 

Mais uma vez o presente número apresenta para os leitores uma seleção de Artigos de grande originalidade e, ao que tudo indica, profundo impacto
na comunidade. A começar pelo longo e exaustivo artigo de Aldo Dinucci dedicado a um conceito central para a tradição estóica como a phantasía.
O renomado filólogo ibérico Alberto Bernabé dedica-se por sua vez à desanima precisa do termo physikós no interior da literatura grega antiga, desde as origens até o século III aEC. A centralidade do termo para todo a reflexão filosófica é inegável. Isso torna o detalhado e compreensivo artigo de Bernabé aqui publicado um marco essencial para qualquer estudo de filosofia antiga daqui em diante. Com o artigo de Eduardo Boechat voltamos ao estoicismo, para uma discussão de grande elegância e atenção filológica sobre o Hegemonikon cósmico, conforme aparece em Manílio. Rodrigo Braicovich enfrenta em seu artigo um lugar comum da interpretação do epicurismo que diz respeito à pedagogia do movimento: esta estaria centrada na memorização das doutrinas. Ao contrário, o artigo
oferece uma leitura mais integrada da pedagogia epicurista, onde as epitomes tem um lugar menos central, ainda que mais preciso. O artigo de Paulo Martins (atualmente Presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos e estimado latinista) nos transporta para os versos da poesia de Propércio e nos entrega gentilmente aos braços de Helena. Martins analisa os usos da imagem poética de Helena em Propércio, observando especificamente a metáfora: “Cíntia é Helena.”

Excerto do editorial de Gabriele Cornelli

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