Agradecemos a você que entrou na dança, passou pelas salas de aula, pesquisou, mergulhou em rios de imagens e conheceu um pouco das autoesculturas cinzeladas alhures. Os relatos sensíveis trazem um pouco da realidade dos cursos de graduação e pós-graduação na América Latina.
São descrições sensíveis de vivências acadêmicas e pessoais, forjadas na tridimensionalidade do corpo e do pensamento. Modeladas durante o contexto pandêmico, as autoesculturas trazem as digitais do relato reflexivo do nosso tempo. Imersivo, contingenciado, dolorido e profundo, tal qual o mundo experienciado por cada participante.
Para além dos desafios nos percursos de cada autoescultor(a), forma-se uma relação de demonstração de respeito e admiração pelo ato de ensinar refletindo, aprendendo, trocando e se reinventando. Brotaram criatividade, sentimentos, desejos, afetos e afetações que conduziram à expressividade dos caminhos trabalhados por cada um(a).
Siga conosco nesse desenho de quem somos, do mundo que habitamos e das ideias que permeiam nossa vida acadêmica, pautada pela sensibilidade na expressão escrita e/ou visual. Permita-se a autorreflexão em âmbito acadêmico, necessária ao exercício pleno da criação com responsabilidade. Enxergue a obra-prima que é viver e fazer ciência a partir da subjetividade.
Séfora Costa