Filha da imigração – seus pais judeus desembarcaram no porto de Santos nos anos 30. Sob forte influência do seu pai, Peter Scheier, fotógrafo, alemão, hoje representado com um importante acervo no Instituto Moreira Salles, iniciou-se na fotografia, nos anos 60, trabalhando como jornalista das revistas Manchete e depois da revista Veja. Terminada esta fase, seguiram-se três casamentos e quatro filhos.
Com o falecimento do seu primeiro marido, torna-se a principal herdeira de uma empresa no setor de transportes à qual se dedicou até o ano 2000. A partir deste novo século cria uma das primeiras empresas de sustentabilidade no Mato Grosso, projeto este que se encerra 15 anos depois.
Durante esta trajetória empresarial, nunca deixou de escrever, apesar de envolver-se com políticas setoriais por desejar contribuir com seu País tanto nas questões de infraestrutura e logística como na sincera tentativa em preservar, no Mato Grosso, uma extensa área localizada no Bioma Amazônico Brasileiro.
Em todos os momentos de sua vida, foi no seu lápis em que mais confiou e... se confessou. Apesar de autodidata nas áreas com as quais se envolveu, perseguiu tenazmente o seu objetivo principal: assumir-se escritora, de verdade, um dia.
Bettina acredita que esta hora chegou, após sete anos concentrados, exclusivamente, em dois gêneros literários reunidos neste livro: as novelas e os contos.