Ele é um mendigo qualquer,
Um artista desvalorizado,
Cansado de escrever versos
E sonhos exasperados!
E, pra colher moedinhas de esperança,
Pôs os dedos nas feridas da vida
E abriu às vistas vísceras do que não pode ser tocado
À procura de leitores desentendidos e desenganados,
Com mentes desiludidas e desavisadas
Que perseguem olhos destemidos e desastrados
E corações despidos e destreinados
Pra que leiam o mundo
Através de classificados ilustrados!
Vai dar o que falar!