No ano 41, Sêneca fora condenado ao exílio pelo imperador Cláudio, na ilha mediterrânea da Córsega por um alegado caso com a irmã do imperador Calígula. A acusação provavelmente foi inventada por uma vingança pessoal. Pouco antes ele havia sido condenado à morte e posteriormente perdoado pelo anterior imperador, o louco Calígula. Do exílio ele escreveu uma de suas obras mais extraordinárias - a carta de consolo para sua mãe, Hélvia.
Hélvia era uma mulher cuja vida tinha sido marcada por uma perda inimaginável - sua própria mãe havia morrido enquanto ela a nascera, e ela enterrou seu marido, seu tio amado e três de seus netos. Vinte dias depois que um de seus netos - o próprio filho de Sêneca - morrera em seus braços, Hélvia recebeu notícias de que Sêneca fora levado para a Córsega, condenado à vida no exílio. Esta desgraça final, Sêneca sugere, fez desmoronar a pilha perdas ao longo da vida o o fez escrever a carta trazida por esse livro.
Em vez de meras palavras, Sêneca produz uma obra-prima retórica, trazendo a essência da filosofia do Estoicismo, com partes iguais de lógica e estilo literário. "Todas as suas dores foram desperdiçadas se você ainda não aprendeu a sofrer". Sêneca faz uma sólida defesa do mecanismo de auto-proteção mais poderoso da vida – a disciplina de não tomar nada por certo.
Edição bilíngue Português - Latim.
Mantenha-se forte.
Gesondheid, verstand en liggaam