Estes pensamentos transmitem uma sabedoria em particular, um caminho com alusão às mais pertinentes áreas da vida, para favorecer a consciência do indivíduo e a obtenção da sua felicidade. Permitem assim ajudar a entender como construímos e modificamos a nossa própria realidade, através da consciência que dela detemos.
A obra encontra-se dividida naquilo que podemos denominar de ciclos:
1º Ciclo: Engloba os princípios da realidade e o modo como ela pode ser transformada, tendo em consideração as leis que regem a energia e o tempo;
2º Ciclo: Refere-se às dificuldades da existência, nomeadamente, os conflitos e as dinâmicas subjacentes a estes;
3º Ciclo: Aqui, é descrito em detalhe o modo como a mente opera sobre a realidade e como as emoções interferem na sua análise e na constituição da personalidade de cada indivíduo;
4º Ciclo: Este ciclo engloba o auto-determinismo e o poder real que cada ser humano detém sobre a sua própria existência, nomeadamente através do sonho e da concepção imaginativa da realidade de modo geral;
5º Ciclo: Neste ciclo existe uma predominância sobre o tema da felicidade como propósito existencial primordial, complementando-se este às restantes razões que a existência engloba;
6º Ciclo: Este ciclo transpõe os limites da materialidade para descrever a espiritualidade e o karma;
7º Ciclo: Não obstante a relevância de todos os ciclos mencionados previamente, o último incide sobre o tema de Deus, encerrando uma perspectiva que subsiste em todos os ciclos descritos.
No seu conjunto, os ciclos expostos encaminham o leitor na senda da descoberta dum sentido para a existência e para as razões de viver, através de respostas que auxiliam ao auto-desenvolvimento e dum vislumbre da estrutura da vida nas suas mais variadas dinâmicas. No final, pretende-se que o leitor possa apreender o conjunto dos temas apresentados e entender a sua interdinâmica, conseguindo se elevar ao nível do seu próprio determinismo na senda de conceber a sua própria existência e subsequente felicidade.
A obra representa, acima de tudo, uma estrutura de conhecimentos que permitem compreender porque vivemos. Se existe um ideal subjacente a toda a obra, dir-se-ia que é o facto de que somos o que escolhemos ser através daquilo em que acreditamos e o que podemos ver.
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