Dicionário da república: 51 textos críticos

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Um volume denso e plural sobre o tema da república e do republicanismo, desde a antiguidade até as experiências republicanas mais localizadas e, particularmente, no Brasil.

No marco dos 130 anos de sua proclamação no Brasil, persiste entre nós uma espécie de "mal-estar", como se a República fosse um projeto fadado a nunca dar certo em uma sociedade de raiz escravista, colonial e autoritária, ainda tão desigual. Os 51 verbetes deste dicionário, escritos por especialistas em filosofia, história, ciência política, antropologia, direito, sociologia e jornalismo, buscam promover um resgate crítico dos valores de uma tradição hoje muito esvaziada de sentido e desfigurada pelo esquecimento. Cobrem desde as origens (grega e romana) e diferentes matrizes do republicanismo (francesa, inglesa, italiana, haitiana e norte-americana) até seus grandes princípios (liberdade, direitos, igualdade, cidadania, bem comum) e inimigos (o despotismo, a tirania, a corrupção, o patrimonialismo). Tratam, ainda, dos numerosos movimentos republicanos no Brasil (como Canudos e Sabinada) e de suas várias Constituições — sem descurar de temas atuais que têm reinventado novas repúblicas a partir de noções de gênero, raça, globalização, religião e mundo digital. Por fim, a farta iconografia do volume, longe de ser mero suporte aos textos, mostra como se deu historicamente a manipulação de símbolos e representações visuais para enraizar, sobretudo em nosso país, uma imaginação republicana.

Acerca do autor

LILIA MORITZ SCHWARCZ é professora titular na USP e Global Scholar em Princeton. É autora de uma série de livros como: Retrato em branco e negro (prêmio APCA), O espetáculos das raças (prêmio APCA), As Barbas do Imperador (prêmio Jabuti livro do ano), A Batalha do Avaí (prêmio ABL), O sol do Brasil (prêmio Jabuti), Brasil: Uma biografia (finalista prêmio Jabuti), Lima Barreto - Triste visionário (prêmio Biblioteca Nacional, prêmio ANPOCS, finalista prêmio Jabuti, prêmio APCA). No ano de 2019 lançou Sobre o autoritarismo brasileiro. É colunista do jornal nexo e curadora adjunta para histórias do MASP.

HELOISA MURGEL STARLING nasceu em 1956. Historiadora e cientista política, é professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É autora de, entre outros, Os senhores das gerais (1986), Lembranças do Brasil (1999), Brasil: Uma biografia (2015), com Lilia Moritz Schwarcz, República e democracia: Impasses do Brasil contemporâneo (2017) e Ser republicano no Brasil colônia (2018).

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