Frio o bastante para nevar

¡ FÃŗsforo
āļ‰-āļ´āˇœāļ­
96
āļ´āˇ’āļ§āˇ”
āˇƒāˇ”āļ¯āˇ”āˇƒāˇ”āļšāļ¸āˇŠ āļŊāļļāļēāˇ’

āļ¸āˇ™āļ¸ āļ‰-āļ´āˇœāļ­ āļœāˇāļą

Primeiro vencedor do Novel Prize, prÃĒmio literÃĄrio coorganizado pelas prestigiosas editoras New Directions, Fitzcarraldo e Giramondo, Frio o bastante para nevar se passa nos poucos dias de uma viagem pelo JapÃŖo realizada por uma jovem australiana e sua mÃŖe, nascida em Hong Kong. Debruçando-se sobre relaçÃĩes familiares complexas e a impossibilidade de se conhecer verdadeiramente o outro, a narrativa acompanha os episÃŗdios da viagem, mas tambÊm passeia por memÃŗrias da filha, que, como uma Sherazade da vida interior, sobrepÃĩe lembranças e pensamentos ao sabor de seu fluxo de consciÃĒncia. Enquanto as duas visitam museus, cafÊs e livrarias, ela rememora episÃŗdios da histÃŗria materna, passagens da infÃĸncia de ambas e dos seus anos como estudante de literatura inglesa, quando se abriram para ela horizontes que a vida de imigrante negou à sua mÃŖe. Como de costume, essas conquistas vÃĒm acompanhadas de perdas, e a distÃĸncia que se instala entre as duas ao longo dos anos Ê prova disso. Na expectativa de estreitar o diÃĄlogo com a mÃŖe, ela planeja uma viagem a um país estrangeiro às duas. "Pensei tambÊm que a primeira língua da minha mÃŖe era o cantonÃĒs, e a minha, o inglÃĒs, e como sÃŗ falÃĄvamos juntas em uma, e nÃŖo na outra", reflete a narradora conforme se dÃĄ conta da profundidade do mistÊrio materno. Por trÃĄs da profusÃŖo de detalhes com os quais a filha preenche este relato — melancÃŗlico como o JapÃŖo chuvoso que elas visitam —, revela-se a brutalidade da relaçÃŖo entre mÃŖe e filha. Pois, se à primeira vista este Ê um romance de pouca voltagem, a turbulÃĒncia por baixo da sua superfície logo se torna palpÃĄvel e incisiva. Durante os passeios, vemos como as questÃĩes de poder sÃŖo negociadas, como a proximidade, que parece uma opçÃŖo, nunca se materializa, como o passado e o presente, o eu e o outro, a arte e a vida sÃŖo coisas que transitam num contínuo. EspÊcie de meditaçÃŖo literÃĄria em que os pensamentos da narradora sÃŖo mais centrais do que os fatos, Frio o bastante para nevar Ê uma elegia à busca pelo diÃĄlogo e uma poderosa reflexÃŖo sobre o papel da arte na expressÃŖo do que nÃŖo pode ser traduzido em palavras.

āļšāļģāˇŠāļ­āˇ˜ āļ´āˇ’āˇ…āˇ’āļļāļŗ

Vive em Melbourne, na AustrÃĄlia. Seu primeiro romance, Cargo (2011), recebeu o prÃĒmio Kathleen Mitchell para escritores com menos de trinta anos. Frio o bastante para nevar, seu segundo romance, ganhou o Novel Prize 2021.

āļ¸āˇ™āļ¸ āļ‰-āļ´āˇœāļ­ āļ…āļœāļēāļąāˇŠāļą

āļ”āļļ āˇƒāˇ’āļ­āļą āļ¯āˇ™āļē āļ…āļ´āļ§ āļšāˇ’āļēāļąāˇŠāļą.

āļšāˇ’āļēāˇ€āˇ“āļ¸āˇš āļ­āˇœāļģāļ­āˇ”āļģāˇ”

āˇƒāˇŠāļ¸āˇāļģāˇŠāļ§āˇŠ āļ¯āˇ”āļģāļšāļŽāļą āˇƒāˇ„ āļ§āˇāļļāˇŠāļŊāļ§āˇŠ
Android āˇƒāˇ„ iPad/iPhone āˇƒāļŗāˇ„āˇ Google Play āļ´āˇœāļ­āˇŠ āļēāˇ™āļ¯āˇ”āļ¸ āˇƒāˇŠāļŽāˇāļ´āļąāļē āļšāļģāļąāˇŠāļą. āļ‘āļē āļ”āļļāˇš āļœāˇ’āļĢāˇ”āļ¸ āˇƒāļ¸āļŸ āˇƒāˇŠāˇ€āļēāļ‚āļšāˇŠâ€āļģāˇ“āļēāˇ€ āˇƒāļ¸āļ¸āˇ”āˇ„āˇ”āļģāˇŠāļ­ āļšāļģāļą āļ…āļ­āļģ āļ”āļļāļ§ āļ•āļąāˇ‘āļ¸ āļ­āˇāļąāļš āˇƒāˇ’āļ§ āˇƒāļļāˇāļŗāˇ’āˇ€ āˇ„āˇ āļąāˇœāļļāˇāļŗāˇ’āˇ€ āļšāˇ’āļēāˇ€āˇ“āļ¸āļ§ āļ‰āļŠ āˇƒāļŊāˇƒāļēāˇ’.
āļŊāˇāļ´āˇŠāļ§āˇœāļ´āˇŠ āˇƒāˇ„ āļ´āļģāˇ’āļœāļĢāļš
āļ”āļļāļ§ āļ”āļļāˇš āļ´āļģāˇ’āļœāļĢāļšāļēāˇš āˇ€āˇ™āļļāˇŠ āļļāˇŠâ€āļģāˇ€āˇŠāˇƒāļģāļē āļˇāˇāˇ€āˇ’āļ­āļēāˇ™āļąāˇŠ Google Play āļ¸āļ­ āļ¸āˇ’āļŊāļ¯āˇ“ āļœāļ­āˇŠ āˇāˇŠâ€āļģāˇ€āˇŠâ€āļēāļ´āˇœāļ­āˇŠāˇ€āļŊāļ§ āˇƒāˇ€āļąāˇŠ āļ¯āˇ’āļē āˇ„āˇāļš.
eReaders āˇƒāˇ„ āˇ€āˇ™āļąāļ­āˇŠ āļ‹āļ´āˇāļ‚āļœ
Kobo eReaders āˇ€āˇāļąāˇ’ e-ink āļ‹āļ´āˇāļ‚āļœ āļ´āˇ’āˇ…āˇ’āļļāļŗ āļšāˇ’āļēāˇ€āˇ“āļ¸āļ§, āļ”āļļ āˇ€āˇ’āˇƒāˇ’āļąāˇŠ āļœāˇœāļąāˇ”āˇ€āļšāˇŠ āļļāˇāļœāˇ™āļą āļ”āļļāˇš āļ‹āļ´āˇāļ‚āļœāļēāļ§ āļ‘āļē āļ¸āˇāļģāˇ” āļšāˇ’āļģāˇ“āļ¸ āˇƒāˇ’āļ¯āˇ” āļšāˇ… āļēāˇ”āļ­āˇ” āˇ€āˇš. āļ†āļ°āˇāļģāļšāļģāˇ” āļ‰-āļšāˇ’āļēāˇ€āļąāļēāļ§ āļœāˇœāļąāˇ” āļ¸āˇāļģāˇ” āļšāˇ’āļģāˇ“āļ¸āļ§ āˇ€āˇ’āˇƒāˇŠāļ­āļģāˇāļ­āˇŠāļ¸āļš āļ‹āļ¯āˇ€āˇ” āļ¸āļ°āˇŠâ€āļēāˇƒāˇŠāļŽāˇāļą āļ‹āļ´āļ¯āˇ™āˇƒāˇŠ āļ…āļąāˇ”āļœāļ¸āļąāļē āļšāļģāļąāˇŠāļą.