Minhas mÃĢos tremiam enquanto eu segurava a carta fina. Era minha carta de aceitaçÃĢo para a universidade estadual, a qual esperei uma eternidade para chegar aqui. TÃĄ bem, foram apenas dois meses, mas ainda assim ÃĐ muito tempo para esperar por uma resposta.
- Cara, abre logo isso aà - meu irmÃĢo Travis disse impacientemente -, ÃĐ sÃģ uma carta. SÃģ hÃĄ duas possibilidades: sim ou nÃĢo.
- FÃĄcil pra vocÊ dizer, - eu disse revirando os olhos para ele - vocÊ jÃĄ foi aceito.
Ele sorriu para mim. Travis estava no terceiro ano da universidade que eu havia me candidatado e tÃnhamos planos de alugar um apartamento juntos se eu fosse aceito. Eu me lembro dele reagindo da mesma forma, nervoso, animado... amedrontado. Exatamente como estou me sentindo agora. IrmÃĢos podem ser tÃĢo enfadonhos.
Meu amigo, Andrew, jogou um travesseiro em Travis:
- Ah, deixa ele em paz Travis! Ele jÃĄ tÃĄ nervoso demais.
Eu acenei como...