As denúncias suscitaram um longo debate global, ainda em curso, sobre o direito à privacidade e o alcance da vigilância governamental. Neste livro, Greenwald conta, desde o início, como foi escolhido por Edward Snowden para ser o receptor dos dados confidenciais que formaram o escopo de seu trabalho jornalístico.
Além de falar sobre o período que passou com Snowden, ex-prestador de serviços da NSA que se tornou um dos delatores mais célebres da história moderna, o autor reflete sobre o papel que a mídia desempenha no jornalismo atual, alinhando-se aos interesses dos governos em detrimento dos cidadãos. Trata também das consequências, para a democracia, de um programa de supervisão ininterrupta e irrestrita de pessoas, empresas e governos.
Greenwald ainda revela novas informações sobre o abuso de poder da NSA e propõe medidas para conter o alcance aparentemente inflexível dos aparatos de vigilância norte-americanos.
"Uma das 10 Opiniões mais Importantes dos Estados Unidos. Os textos de Greenwald são permeados por uma fúria justiceira, controlada e afiadíssima. Sua posição independente pode fazer dele um perigo ou um aliado em ambas as extremidades do espectro político." – Newsweek
Glenn Greenwald publicou, mais recentemente, os livros With Liberty and Justice for Some e A Tragic Legacy, ambos inéditos no Brasil. Ex-advogado e colunista do jornal The Guardian até outubro de 2013, recebeu diversos prêmios por suas reportagens investigativas, entre eles o Online Journalism Awards, da Online News Association, em 2013, o Esso de Melhor Reportagem de 2013 – junto com Roberto Kaz e José Casado, o Pioneer Award, da Electronic Frontier Foundation, e o George Polk Awards, ambos também em 2013. Além disso, o conjunto de reportagens sobre os documentos da NSA assinadas por Greenwald, Laura Poitras, Ewen MacAskill e Barton Gellman deu aos periódicos The Guardian e The Washington Post o Pulitzer 2014 na categoria Serviço ao Público.Seus textos foram publicados em vários jornais e revistas de política, como The New York Times, Los Angeles Times e The American Conservative. Em fevereiro de 2014, Greenwald criou, junto com Laura Poitras e Jeremy Scahill, o Intercept, um novo veículo de mídia, no site First Look Media.