Fruto de um trabalho coletivo, desenvolvido a várias mãos por um conjunto de seis pesquisadores, esta obra foi estruturada em oito capítulos que versam sobre estudos de casos que combinam teoria e empiria a partir de um rico pluralismo teórico-metodológico que é caracterizado pelo rigor científico sem perder a simplicidade de escrita para propiciar um didático acesso a um amplo público de potenciais leitores.
Nosso propósito é contribuir para que o leitor busque se apropriar dos conceitos e adquirir novas percepções das realidades locais ou regionais que demarcam as identidades sociais ou étnicas. Elucida sobre uma análise que transita pela experiência sensível de um contexto cultural na dimensão de gênero e os desafios dos povos originários nos contextos urbanos. A atenção sobre as questões identitárias e a invisibilidade da diferença é retratada no sistema de saúde que ainda necessita de políticas mais estruturadas para compreender a diversidade.
As observações no cotidiano e relação com as bases teóricas e políticas de estado se fazem necessárias para garantir os direitos e estabelecer o reconhecimento das diferenças, embora seja resultado de um processo de luta das diversidades sociais ou culturais. O reconhecimento requer transformações principalmente no campo educacional e jurídico.
Os enfoques históricos, constituem um arranjo para que se perceba sobre os projetos coloniais na invenção de identidades transitadas pelo estado nação representadas pelos símbolos as quais historicamente são internalizados pela ideia de pertencimento das diferentes massas na sociedade. A abordagem enfocada neste percurso as especificidades humanas em diferentes contextos tendo em vista, as concepções de mundo e de homem como sujeito de transformação social. A apreciação dos escritos permite ao leitor estabelecer uma relação dialética sobre os avanços científicos, para dialogar na esfera do interculturalismo como conceito acadêmico para constituir a crítica sociológica.