As Obras de Armínio - Volume 3

· As Obras de Armínio Book 3 · CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus
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A igreja evangélica brasileira em sua grande maioria, se identifica com a visão arminiana, porém, até a presente data, não havia em português toda a extensão do pensamento deste importante teólogo reformado acerca da Predestinação, Providência Divina, o livre-arbítrio, a Graça de Deus, A divindade do filho de Deus e a justificação do homem, entre diversos outros assuntos. Esta obra vem preencher esta importante lacuna. Por tudo isso, a CPAD tem a alegria de poder oferecer à igreja brasileira a oportunidade de conhecer e se aprofundar no pensamento contido nas obras de Armínio. Coleção em três volumes, este é apenas o volume 3. Um Produto CPAD.

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Jacó Armínio foi um teólogo holandês (1560 - 1609), nascido em Oudewater, Utrecht. Muito jovem tornou-se órfão de pai (Hermann Jakobs), que deixou uma viúva com três filhos pequenos para criar. A sua mãe (Angélica), irmãos e parentes morreram durante o massacre espanhol em Oudewater em 1575. O pastor Theodorus Aemilius adotou Armínio e o enviou para ser instruído em Utrecht, após a sua morte, coube ao professor Rudolph Snellius trazê-lo a Marburgo e o qualificar para estudar teologia na recém-fundada Universidade de Leiden (1576-1582). Em 1588, ele foi chamado para ser pastor em Amsterdã, a partir de então, Armínio ganhou reputação como um promissor teólogo, bem educado em Marburgo, Leiden, Genebra, Basileia, Pádua e recomendado por Beza. Em 16 de setembro de 1590 ele se casou com Lijsbet Reael, uma aristocrata que lhe garantiu circular entre os comerciantes e líderes mais influentes da cidade. Em 1591, no entanto, ele se envolveu em uma disputa com um imigrante flamengo chamado Petrus Plancius (1552-1622), onde foi necessário a intervenção do consistório, pelos burgomestres de Amsterdã, para manter a paz e abafar as divisões na população. A fama de Armínio como homem bem instruído na Sagrada Escritura o fez ser recrutado pelos líderes da igreja de Amsterdã para refutar as ideias do teólogo Dirk Koornhert. Segundo este teólogo, o calvinismo é inaceitável, pois a sua doutrina sobre a predestinação nega a justiça de Deus. Com o objetivo de refutar Koornhert, Armínio estudou os seus escritos e comparou-lhes com as Escrituras, com a teologia dos Pais da igreja e de outros teólogos protestantes de influência. Ao final dessa empreitada, Armínio se convenceu que algumas das ideias de Koornhert estavam corretas. A morte quase simultânea em 1602 de dois professores da Universidade de Leiden, Franciscus Junius e Lucas Trelcatius o ancião, abriu espaço para que Armínio em 1603 fosse chamado para ensinar teologia. Armínio e Lucas Trelcatius o jovem foram admitidos, mas Franciscus Gomarus (1563-1641) cautelosamente aprovara Armínio por suspeitar de heterodoxia. A admissão de Armínio trouxe um novo período de debates teológicos e teve apoio político por parte de Johannes Uyttenbogaert e Johan van Oldenbarnevelt. Armínio permaneceu em Leiden como professor de 1603 até sua morte em 1609. Durante este tempo, ele envolveu-se numa árdua disputa com o seu colega teólogo Franciscus Gomarus, que representava a teoria supralapsariana da eleição. Segundo esta teoria, Deus decretou a eleição de alguns e a condenação de outros, e depois permitiu a queda como meio pelo qual essa eleição e reprovação teriam efeito. Armínio não negava que a Bíblia falava sobre predestinação, mas afirmava que Deus predestinou aos eleitos porque sabia de antemão quem teria fé em Jesus Cristo. Gonzalez explica o seguinte sobre a teologia de Armínio: "...o grande decreto da predestinação determinava que Jesus Cristo seria o mediador Em 1607 Armínio apelou aos Estados da Holanda, para que através de um concílio ou sínodo estes problemas pudessem ser resolvidos com dignidade e com base bíblica. Então, em março de 1608, a Suprema Corte colocou Armínio e Gomarus frente a frente para ouvi-los. O veredito foi que, não tendo a controvérsia relação com os pontos principais referentes à salvação, então que cada um fosse indulgente com o outro. A não desistência de Gomarus em atacar Armínio levou os Estados da Holanda a propor aos dois oponentes uma reunião de reconciliação. Essa reunião seria realizada em Haia (agosto de 1609), mas Armínio que estava com tuberculose viu-se forçado a voltar para Leiden, onde morreu em outubro de 1609.

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