Poesia! O vento que sopra me alveja a alma com dardos de sal, Já são tantas as tempestades que nem isso já me faz mal, Não sei mais se quando há paz, ela é mesmo real, Já não se a prefiro, ou se prefiro o vendaval! Vivi meus caminhos todos de um jeito muito salgado, É certo que muito amei, e que também fui amado, Porem é certo também, que já fui ferido e derrotado, Levantei-me sabe-se lá como, para não ser imolado! Deixei meu rastro na areia que ficaram em meu passado, Hoje navego por mares d’alma, nunca dantes navegados, Sei que é um presente divino e esse será meu legado, Falar a todo coração, principalmente aos mais apagados!