A pretensão maior da Arte parece que molda por si só a forma irrisória dela se pôr dentro do mundo. Isto é, estar e nada ser que possa interessar a qualquer tipo de especulação ou segunda intenção. Em palavras mais descomplicadas, a arte desinteressa. Toda a sociedade fica sendo um pária que vive de emitir pseudópodos e vomitar restos verdes de merda. Todo o mundo se resume numa autarquia de nulidade. Não que seja estóico o pobre criador, não que ele fique somente estóico dentro desta terra de belezas. Não que ele seja um desregrado inconformado, um iconoclasta, quiçá, um pobre choramingas que está sempre a olhar a parte estúpida dos homens, em vez de olhar a banda sua que tem proveito. Pois que o mundo desmorona frente a um criador quando sua repercussão Estética fica sendo maior que a constelação de Andrômeda e a sua figura fica sendo muito menor que um interesse de mídia ou de divulgação popular.