O livro mergulha neste quadro complexo por meio de onze estudos com especificidades e circularidades dos desafios da maternidade escrava e sua relação com corpo, saúde, trabalho, família e emancipação entre Brasil, Cuba, Caribe inglês e francês e Argentina.
Organizado por Karoline Carula e Marília Ariza e dividido em três partes, o livro começa com "Maternidade, corpo e saúde", na qual a atenção se volta às dimensões mais encarnadas e imediatas da maternidade sob a escravidão, considerando suas implicações à saúde de mulheres e crianças e às intervenções sobre o corpo feminino escravizado.
A segunda parte, "Maternidade e trabalho", tem como eixo analítico o entrelaçamento dos mundos do trabalho e a maternidade de mulheres escravas, libertas e livres.
Finalizando, "Maternidade, família e liberdade" volta-se às intersecções entre maternidade, políticas natalistas, políticas de administração da escravidão e disputas em torno da emancipação em diferentes sociedades atlânticas.
Em agosto de 1985, a Universidade Federal Fluminense criou, oficialmente, sua própria editora, com o objetivo de editar, divulgar e distribuir o conhecimento produzido na comunidade acadêmica da UFF.
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