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Nem todos vivem na Guiné Equatorial com pressa para roubar e ir viver no exterior, e é por isso que aqueles que caluniam o fazem com o mau uso de sua má imaginação.
Quando escrevo sobre meu país, o faço com a paz de espírito de que não tenho nenhuma conta secreta ou qualquer propriedade escondida no exterior comprada com dinheiro público, como a maioria dos Equatoguineanos, filhos do Povo, com os quais sempre me identifico.
Aqueles de dentro e de fora sempre tentaram inventar qualquer história sobre mim, porque não me conhecem nem freqüento grupos de tolos e eu também não quero conhecê-los, porque os conheço bem de longe.
Nem todos estão aqui para perder tempo ou para falar de coisas que nada contribuem para o desenvolvimento sócio-econômico, industrial e tecnológico de nosso país, minha Guiné.
A política é uma desculpa muito conveniente para aqueles que não sabem fazer mais nada além de caluniar, roubar e esconder, e para aqueles que querem fazer o mesmo depois.
É por isso que, em minha opinião, os pobres (como é o caso da maioria de nossa população em termos de seu poder de compra em relação ao custo de vida) devem sempre receber a razão mesmo que não a tenham, pois já estão sendo privados de tudo o mais, que é sua verdadeira riqueza.
E sempre reitero que se um governo não torna seu povo rico e próspero não é porque não pode, mas porque não quer ou não sabe como; e eu não estou dizendo isso, Confúcio está dizendo isso, e ele não está errado.
A verdadeira riqueza de um país é medida no nível de satisfação de sua população e não apenas em momentos festivos ou em bares.
A satisfação socioeconômica cria estabilidade política, a insatisfação socioeconômica cria instabilidade política: nunca houve nenhum Estado, país ou região que tivesse tido estabilidade política com insatisfação socioeconômica.
Até entendermos isso, continuaremos a pular, dançar, cantar e beber cerveja, mas não criaremos uma história diferente se não fizermos as coisas de maneira diferente: como um país diferente.
Este esforço para criar pobreza na África pela força é o sistema mais estúpido de criar problemas para si mesmo, ou seja, a auto-sabotagem.
Fica mais obscuro quando as pessoas governadas se acostumam a ser alimentadas com colheres diretamente na boca, criando uma dependência crônica de subsídios e qualquer coisa da mesma natureza.
Mas quando você afirma, condena, critica, aponta dedos e até ridiculariza todos os esforços feitos no país para superar o subdesenvolvimento é simplesmente porque você não tem idéia do que é preciso para construir uma Nação.
Quando escrevo sobre meu país, Guiné Equatorial, faço-o com toda a calma de alguém que sabe que não deve nada a ninguém, como muitos em meu país.
É muito fácil falar por falar quando não se sabe fazer nada, e isso é o que se chama "fazer política" na Guiné Equatorial.
Recomendo àqueles que não sabem fazer nada e apenas falar por falar que primeiro aprendam algo produtivo para si e para o país, e depois, se quiserem e não tiverem nada para fazer, ao invés de não fazerem nada, escrevam algo, quem sabe, talvez possam consertar seu mundo.
Essa é a diferença entre sabedoria e necessidade, entre aqueles que pensam e aqueles que apenas inventam, e esse é um dos defeitos que afetam o desenvolvimento de nosso pequeno país: "todos são especialistas em tudo, mas ninguém é especialista em nada, muito menos na prática".
A experiência faz de uma pessoa um especialista ou não em um assunto.
Ninguém nasce sabendo tudo, assim como ninguém se torna um especialista em nada durante a noite.
Um dos verdadeiros problemas nos países em desenvolvimento é que tudo é deixado para a última hora, e a inexperiência é a mãe de todos os fracassos.
Este é o primeiro volume do Handbook for Trade and Entrepreneurship in Equatorial Guinea (Manual de Comércio e Empreendedorismo na Guiné Equatorial).
Obrigado por ler estas linhas.
Javier Clemente Engonga,
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Rreth autorit
Sou o Arquétipo da Liderança, com experiência executiva em gestão de políticas públicas, fintech, comércio internacional e mercados globais, especializado em consultoria estratégica e soluções de serviços de negócios para Ásia e África, América do Sul e Caribe, América do Norte, República Popular da China, Japão, Índia, Cingapura e União Europeia.
Mestre em Negócios Internacionais (MBA) pelo Instituto Europeu de Pós-Graduação (IEP) da Espanha, e graduado em comércio internacional e economia pela Universidade de Xiangtan (Hunan 湘潭 大学), República Popular da China. Como sócio fundador e CEO de várias fintech africanas e firmas de consultoria de estratégia de investimento, sou um forte defensor do avanço da internacionalização das PMEs africanas.
Minha experiência na gestão de políticas públicas inclui, entre outros, os cargos de Diretor Geral de Conteúdo Nacional da Indústria do Petróleo e Inspetor Geral de Conteúdo Nacional da Indústria do Petróleo do Ministério de Minas (2010-2013), Diretor Geral Comercial Promoção e Investimentos Privados (2013-abril 2015) e Diretor Geral do Comércio do Ministério do Comércio e Desenvolvimento Empresarial da República da Guiné Equatorial (junho 2015-2019).
Como já disse em alguns de meus livros, a mente é um computador quântico que processa a realidade que percebemos; Nesse sentido, a humanidade como organismo neurobiológico é um computador quase infinito que cria a realidade simulada que chamamos de '' vida '' e que por sua vez dá sentido à nossa '' existência ''.