Matrix

Israel Foguel‏

مهر ۲۰۲۳ · Clube de Autores

درباره این ای-کتاب

Será que tudo o que vivemos é apenas uma simulação computacional? Essa questão tem sido amplamente debatida, especialmente após o lançamento do filme Matrix no final dos anos 2000. Desde os primeiros minutos do filme, somos apresentados ao protagonista Neo segurando uma cópia do livro Simulacros e Simulações de Jean Baudrillard, que aborda a ideia da ilusão de uma realidade alternativa proporcionada pelas novas tecnologias e suas imagens. Na trama de Matrix , acompanhamos a jornada de um hacker que é convidado a desvendar a verdade por trás do véu de uma simulação computacional. O filme nos leva a refletir sobre a possibilidade de estarmos vivendo em um mundo simulado, onde nossa percepção da realidade é distorcida e controlada por uma inteligência artificial avançada. Essa premissa desperta questionamentos profundos sobre a natureza da existência humana, a liberdade individual e os limites do conhecimento. Embora seja uma obra de ficção, Matrix levanta discussões filosóficas relevantes sobre a influência da tecnologia em nossas vidas e a forma como interpretamos o mundo ao nosso redor. Portanto, o filme Matrix nos convida a refletir sobre a possibilidade de estarmos imersos em uma simulação computacional, questionando a essência da realidade e explorando os desafios éticos e existenciais que surgem dessa hipótese. Em 2003, o filósofo sueco Nick Bostrom elaborou um artigo intitulado O Argumento da Simulação , no qual sugere a possibilidade de estarmos vivendo em um universo simulado, como se estivéssemos dentro de um videogame ou até mesmo da Matrix. No entanto, para que essa ideia seja verdadeira, apenas uma das três afirmações precisa ser verdadeira: a primeira é a probabilidade de a humanidade ser extinta antes de alcançar o estágio de pós-humano , que seria uma evolução impulsionada pela tecnologia; a segunda é a improbabilidade de qualquer civilização pós-humana ter a capacidade de criar um número significativo de simulações de sua história; e a terceira é a quase certeza de que estamos vivendo em uma simulação.