É improvável que o imperador tenha pretendido que os escritos fossem publicados e a obra não tem título oficial, "Meditações" é um dos vários títulos comumente atribuídos à coleção. Esses escritos assumem a forma de citações de tamanho variável, de uma frase a parágrafos longos.
Um tema central das meditações é a importância de analisar o julgamento de si mesmo e dos outros em uma perspectiva cósmica. A aceitação da morte e o debate sobre a existência ou não de Deus permeia todo o livro.
Suas ideias estoicas envolvem evitar a indulgência sensorial, uma habilidade que segundo ele libertará o homem das dores e prazeres do mundo material.
As ideias e princípios recorrentes expressadas por por Marco Aurélio são aquelas que ele acreditava importante para si mesmo como homem e como imperador. É provavelmente o clássico estoico mais lido de todos.
As lições, percepções e perspectivas contidas neste notável trabalho são tão relevantes hoje quanto eram há dois milênios atrás.
* Apresenta a sabedoria intemporal do imperador Marco Aurélio e sua filosofia estoica, com pesquisas sobre sua vida e seus tempos;
* Contém visões valiosas sobre tópicos como resiliência, moderação e controle emocional;
* Discute como viver "de acordo com a natureza" e respeitar princípios éticos sólidos.
Trechos:
“Retire a sua opinião, e então é tirada a reclamação: ‘Fui prejudicado’. Tira a queixa: ‘Fui ferido’, e o dano é tirado.” (IV,7)
“Não faça como se você fosse viver dez mil anos. A morte paira sobre você. Enquanto vive, enquanto está em seu poder, seja bom.” (IV,17)
“Tudo é efêmero, tanto quem se lembra como o que é lembrado”. (IV,35)
“É uma coisa ridícula para um homem não fugir da sua própria maldade, que é realmente possível, mas tentar fugir da maldade de outros homens, que é impossível.” (VII, 71)
“Se um homem está equivocado, instrua-o gentilmente e mostre-lhe seu erro. Mas se não for capaz, culpe-se a si mesmo, ou não culpe nem a si mesmo.” (X,4)
“Não fale mais sobre como o homem bom deve ser, mas seja um bom homem”(X,16)
"Se não é certo, não o faça: se não é verdade, não o diga”(XII,17)