É gostoso ler estórias de magias, de assombrações não medonhas. As horas passam gostosas, imerecidamente rápidas. Faz parte da infância, eu acho, que de todo mundo. Ficávamos ouvindo estórias nos princípios da noite, encolhidos na sarjeta, a cabeça apoiada nos joelhos, os pés suspensos, com medo de que tocassem o chão e algo lá escondido nos puxasse para dentro do solo. Que bom que era assim, e que pena que perdemos essa novidade, esse descobrir, essa inocência. Então, de um simples contador de estórias, mais vinte e cinco desses pequenos contos para, nem que por um pequeno momento, nos vistamos novamente de espírito criança.