Notas sobre Piscator: Teatro político e arte inclusiva

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Judith Malina (1926-2015) e o Living Theatre, grupo do qual foi uma das fundadoras, são ícones do teatro político há sete décadas. Porém, poucos sabem que ela estudou com Erwin Piscator (Alemanha, 1893-1966), um dos mais importantes encenadores do século XX, que contribuiu para a criação do teatro épico, com Bertolt Brecht, e cujas técnicas inovadoras criadas nos anos 1920 tiveram grande influência nas produções europeia e norte-americana. Meio termo entre um diário e um tratado sobre o método de Piscator, o livro compila as impressões de Malina sobre as aulas e a influência dele no teatro político e experimental, além refletir sobre a contribuição dos ensinamentos do encenador alemão para o trabalho do Living Theatre.

Acerca do autor

udith Malina nasceu em 4 de junho de 1926, filha do rabino Max Malina e da atriz Rosel Zamojre, que desistiu da carreira ao casar-se, mas jurou que teria uma filha que se dedicaria ao teatro. Judith fundou o Living Theatre com Julian Beck em 1947, uma aventura que, depois da morte de Beck em 1985, ela prosseguiu ao lado de Hanon Reznikov. Após o falecimento dele em 2008, ela continuou a produzir, escrever e dirigir as peças da companhia, realizando sua pesquisa experimental de ação teatral e atividade política em Nova York e em numerosos países. Detentora de prêmios oferecidos por suas conquistas ao longo da vida pela Southern Eastern Theatre Conference, a National Theatre Conference, a Association for Theatre in Higher Education e o New York Innovative Theatre Award, ela conquistou sete vezes o Obie Award como diretora ou atriz. É membro do Theatre Hall of Fame e consta como verbete das enciclopédias Britannica e Larousse. Em 2008, recebeu a Ordem do Mérito Cultural pelo seu trabalho no Brasil na década de 1970. Desde a publicação de O caderno de Piscator, em 2012, ela escreveu, dirigiu e produziu mais duas peças em Nova York: Here We Are (Aqui estamos, 2013), a última produção no Living Theatre da Clinton Street; e No Place to Hide (Sem lugar para se esconder, 2014) no Clemente Soto Velez Center e ao ar livre, durante o verão, no qual ela atuou. Além disso, ela dirigiu e atuou na remontagem atualizada de Sete meditações sobre o sadomasoquismo político (2012). Protagonizou The Plot is the Revolution (O enredo é a revolução) com Silvia Calderoni, para a companhia italiana Motus, apresentando-se tanto na Europa como no teatro La Mama em Nova York (2012-13). Foi dirigida por Theodora Skipitares em As cadeiras, espetáculo livremente inspirado em Ionesco, no La Mama (2013-14). Neste último período, Judith Malina participou de numerosas leituras de poesia, protagonizou o filme documentário de Azad Jafarian Love and Politics (Amor e política) sobre seu trabalho, que estreou no Tribeca Film Festival em 2011, ano em que visitou a Noruega e a França, dando oficinas no Grusomhetens Theater (Teatro da Crueldade) de Oslo e no Théâtre Studio (Teatro Estúdio de Stanislas Nordey e Rodrigo Garcia) em Paris. Em 2015, ano de sua morte, teve publicados dois livros: Having Loved (Tendo amado) em janeiro e Full Moon Stages (Cenas da lua cheia) postumamente. Ela faleceu em 10 de abril de 2015.

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