Nicolau Maquiavel foi historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. Fundador do pensamento e da ciência política moderna. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal-interpretado historicamente. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal inglês Reginald Pole, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia, aleivosia, maldade. Maquiavel viveu a juventude sob o esplendor político da República Florentina durante o governo de Lourenço de Médici e entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Dessa forma, observou o comportamento de grandes nomes da época e retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos, foi afastado e escreveu suas principais obras. Como renascentista, Maquiavel se utilizou de autores e conceitos da Antiguidade clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos por meio de traduções latinas. Entre os conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virtù e o de fortuna.