O Rei da Maisena Branca

Flavio Musa de Freitas Guimarães

kesä 2021 · Viseu

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Este livro narra a epopeia de uma família cujas origens remontam aos anos 1670, ancestrais de imigrantes italianos e luso-italianos, que aqui chegaram por volta dos anos 1870, criaram raízes e, como muitos outros, muito contribuíram para a riqueza e cultura do Brasil. As histórias das duas famílias – Ampères e Das Perdas – se cruzam, formando o grande e bem sucedido grupo que criou: "Cascadura e Miolomole". Acompanharam os avanços científicos e tecnológicos, deles usaram em primeira mão, através do cientista Dr. Eulálio, deles usufruíram, em razão da excelência do milho e da produtividade de colheita, secagem e ensacamento. Viveram períodos históricos e neles tiveram sua presença e participação, como na Revolução de 1932 (Revolução Paulista), no golpe do Estado Novo, na Crise do Café. Para a verticalização de produtos para a produção de polvilho, foi criada "Demaiz", que incluiu participação do Grupo em leilão de privatização promovida por Banco Estatal, provada em seguida ter sido fraudulenta e parte de golpe de quadrilha internacional de criminosos. As peripécias para a solução são um romance policial dentro do romance, agruras e final feliz. Em anos mais recentes, há partes inspiradas por alguns fatos marcantes de minha vida, talvez dela uma metáfora de períodos assemelhados. Quando se convive com um texto por tantos anos, se o relê, rabisca, reescreve e novamente, os personagens acabam tendo vida própria, algumas vezes escolhem caminhos que não estavam nas difusas ideias primeiras, forçam-me a cometer atos que me desagradam, me entristecem... Pelo bem ou pelo mal, concordo e sofro com eles. Espero que esta criança mereça seu entendimento.

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Quem sou eu. Em primeiro lugar, agradeço a meus pais: à minha mãe que me ensinou a ler e amar a leitura desde meus primeiros anos de vida, a meu pai, professor de Português, que me levou a respeitar e amar o Vernáculo. Já observando a 86a volta da Terra em torno do Sol, não consigo me render à aposentadoria, muito menos à imerecida aposentadoria pelo INSS. Já fui muita coisa em empresas públicas e governo; me orgulho dos serviços que prestei. Depois, na vida privada, fui multimilionário, perdi tudo. Refiz minha vida trabalhando pesado até abril de 2011; consegui algumas consultorias até cerca de 5 anos. Se quiser veja meu currículo. Perdi o pouco que amealhara em décadas em aplicação que se tornou ruinosa com as trapalhadas do Dilma 1, transformadas em "bondades" no Dilma 2, fiquei só com o maravilhoso INSS... Aos 85 anos, nem mais consigo consultorias como as que me deram os resultados que fui guardando. Nunca me incluí nos muito bons programas de aposentadoria a que teria direito, não julguei ético. Hoje em tanta necessidade, até chego a lamentar. Vida a viver, família a sustentar, procurei empregos, qualquer emprego. Nada para um quinquagenário, que dirá para octogenário! Escrevo livros e blogueio.