O assassinato de uma nação: Como os Estados Unidos e a OTAN destruíram a Iugoslávia

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Em O assassinato de uma nação: como os Estados Unidos e a OTAN destruíram a Iugoslávia, Michael Parenti descortina o programa imperialista por trás do ataque dos Estados Unidos e da OTAN ao país dos Bálcãs. Os bons contra os maus; civilização versus barbárie; cruzada humanitária para interromper um genocídio; bombardeios cirúrgicos a fim de minar o poder de carniceiros que promoviam limpeza étnica; o reino da liberdade e dos direitos humanos frente a opressão comunista. Tal versão do que ocorria na Iugoslávia na década de 1990, disseminada em toda a mídia liberal ocidental, teve como desfecho 78 dias de um dos mais ferozes ataques a um país e à sua população. Longe da idílica narrativa oficial, o quadro que Michael Parenti traça é preciso: uma extensa coleção de crimes, desrespeito ao direito internacional, insuflamento de rivalidades étnicas, suporte a grupos de extrema-direita e associação com o crime organizado para dividir a Iugoslávia e conquistá-la para as corporações ocidentais no auge da ofensiva capitalista dos anos 1990. Após a dissolução da União Soviética e a queda do bloco socialista no Leste Europeu, a Iugoslávia continuava a defender uma via autônoma de desenvolvimento, negando-se a abrir sua economia nos moldes da ortodoxia neoliberal. Esse sacrilégio – pensar que poderia decidir seu destino sob o triunfo global da oligarquia financeira – custou à Iugoslávia a própria existência. Para embasar suas teses, Parenti traz como fontes apenas documentos oficiais e matérias dos veículos de comunicação pró-Estados Unidos, além do testemunho de sua viagem ao país. A história contada nessas páginas não ficou perdida no passado. Mais de duas décadas após os acontecimentos, essa espécie de manual de desestabilização contra países que desejam construir o próprio caminho é perturbadoramente atual. Texto de apresentação: João Carvalho Texto da orelha: Jones Manoel Linha do tempo: Lúcio Geller Junior

Classificações e críticas

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Acerca do autor

Michael Parenti (1933), cientista político, historiador e jornalista, é um dos mais importantes intelectuais de esquerda dos Estados Unidos. Autor de dezenas de livros, sobretudo relacionados à ação imperial dos Estados Unidos, à ideologia, à mídia e ao socialismo, Parenti dedicou-se à atividade acadêmica e à militância política. Dentre suas obras, destacam-se: Os camisas negras e a esquerda radical (Autonomia Literária), O assassinato de Júlio César (Record), Democracy for the Few (Cengage), Against Empire (City Lights) e Profit Pathology and Other Indecencies (Routledge).

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