O homem da flor na boca

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O homem da flor na boca, peça de ato único do escritor Luigi Pirandello, prêmio Nobel de Literatura, agora disponível em versão digital

Luigi Pirandello (1867-1936), um dos mais importantes escritores italianos do século XX, escreveu, entre outras peças, uma série de produções de ato único: O torniquete, Limões da Sicília, A patente, O homem da flor na boca e O outro filho. Esses textos, publicados agora individualmente em versão digital, foram criados a partir de histórias que o autor, ganhador do Nobel de Literatura de 1934, havia escrito anteriormente sob o formato de novelas. No teatro, o escritor siciliano levou às últimas consequências as tensões entre fato e ficção, marca fundamental de sua obra.

Escrito na época de apogeu de Pirandello como dramaturgo, O homem da flor na boca (1923) fala do acaso e de múltiplos pontos de vista, ingredientes essenciais do legado de um autor que tem entre seus pontos altos uma peça com título revelador, Assim é (se lhe parece) (1917).

A peça conta ainda com um posfácio de Maurício Santana Dias, professor de Literatura Italiana e Estudos da Tradução na Universidade de São Paulo (USP).

Um höfundinn

Nascido em Agrigento, na Sicília (muitas de suas obras tiveram versões iniciais em dialeto siciliano), Luigi Pirandello viveu uma infância abastada. O pai era dono de minas de enxofre e a mãe pertencia a uma rica família da burguesia local. Seus primeiros estudos foram feitos em casa, e aos 12 anos escreveu sua primeira tragédia. Dividido entre interesses literários, que aprofundou em seus estudos em Roma, e os imperativos familiares, concordou em casar-se com Antonietta Portulano, escolhida por seu pai. O casamento foi relativamente feliz, gerando dois filhos, até que, em 1903, uma avalanche soterrou as minas da família. Antonietta teve uma crise nervosa da qual nunca se recuperou e foi internada num hospital psiquiátrico em 1919. A tragédia suscitou na vida de Pirandello profundos questionamentos pessoais e também a necessidade de sobreviver à custa do trabalho literário. Foi essa desestabilização, no entanto, que o levou a dedicar-se a sucessivas obras memoráveis nas quais as emoções humanas lutam por se inserir numa realidade opaca. Para muitos críticos, a obra de Pirandello prenunciou tendências da literatura da segunda metade do século XX, seja nos romances e dramas existencialistas de Jean Paul Sartre, seja no teatro de vanguarda de Samuel Beckett e Eugene Ionesco.

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