Descendente de colonos britânicos do século XVII, H. P. Lovecraft teve uma infância doentia, marcada por uma educação autodidata. Foi uma criança precoce. Aos três anos já sabia ler e aos sete começou a escrever. Sua vida pode ser entendida como a consagração desses dois hábitos. Depois de Poe, foi o grande inovador das narrativas de terror. "The Call of Cthulhu" (1926), "The Dunwich Horror" (1928), "The Shadow Over Innsmouth" (1931) e "At the Mountains of Madness" (1931) são consideradas suas obras mais importantes. Nelas está sintetizado o maior de seus legados ao gênero: o horror cósmico. De suas muitas leituras, as de Arthur Machen, Lord Dunsany e Algernon Blackwood estiveram entre suas preferidas. Ignorado por seus contemporâneos, resignado a seu destino solitário, Lovecraft morreu aos quarenta e sete anos, deixando um grande número de obras de ficção, poesia, e também cartas e ensaios. Em 1939 seus amigos empreenderam a edição sistemática de seus trabalhos. Hoje são universais e clássicos, como os de Melville e Hawthorne.