Esta preocupação em preservar a história do Opala, bem como de outros modelos nacionais, vem crescendo bastante nos últimos anos, para a felicidade dos amantes de automóveis. O mais curioso é que grande parte dos que se dedicam a restaurar estes modelos são jovens, na sua maioria com menos de trinta anos de idade. Gente que cresceu fascinada pelos primeiros automóveis nacionais, como o Opala.
Muitos deles, inclusive, costumam usar seus carros de sonho no dia-a-dia conforme detalha a reportagem especial desta edição. Tem também os que preferem “incrementar” o Opala, gastando verdadeiras fortunas na personalização, como mostramos em outro artigo. Uma certeza de que, à sua maneira, estão cuidando da preservação dos símbolos de uma época. E, por falar nisso, também abordamos nessa edição a história de dois outros modelos Chevrolet que foram importantes representantes de duas épocas distintas: o Bel Air 1955, um dos maiores sonhos de consumo dos brasileiros na fase anterior à implantação da nossa indústria automobilística, e o Monza Hatch 1982, primeira versão daquele que foi o mais desejado modelo nacional na década de 1980.
E quem quer preservar seu Opala, nos mínimos detalhes, vai encontrar um serviço especial sobre a evolução das calotas durante todo o período de produção do modelo. Além disso, na seção Ano-a-Ano mostramos as grandes mudanças ocorridas na linha 1980 e que revigorou toda a família Opala.