Vindo do interior dos Estados Unidos, o estranhamento de Doerr com o novo país começa logo na chegada: a cozinha do apartamento não tem forno. As janelas não têm telas. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos, as verduras e frutas são vendidas em feiras ao ar livre, e não em um supermercado. Para Doerr, Roma é um mistério: um outdoor de uma marca de roupas tremulando na fachada de uma igreja de quatrocentos anos, uma construção comum ao lado de uma obra-prima da arquitetura. Em meio a tudo isso, ele cuida dos filhos, lida com uma insônia que parece não ceder e tenta, sem muito sucesso, escrever um novo romance — Toda luz que não podemos ver, lançado sete anos mais tarde e que acabaria rendendo ao autor o Pulitzer de ficção.
Quatro estações em Roma traz o texto primoroso e sensível que tornou Doerr celebrado no mundo inteiro, ao mesmo tempo um relato íntimo e uma celebração da Cidade Eterna.
“Uma reflexão apaixonada sobre aprender a enxergar e celebrar tanto o que conhecemos quanto aquilo que nos é estranho.” Entertainment Weekly
“Delicioso, divertido e cheio de cenas memoráveis. Não vá a Roma sem lê-lo.” Kirkus Reviews
Anthony Doerr foi finalista do National Book Awards em 2014 com Toda luz que não podemos ver, seu segundo romance publicado, que também foi eleito um dos melhores do ano por veículos como The Guardian, Entertainment Weekly e Kirkus Reviews.