Quem tem medo do gÊnero?

· Boitempo Editorial
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Neste seu primeiro livro nÃĢo acadÊmico, Judith Butler analisa como o "gÊnero" se tornou central em discursos conservadores e reacionÃĄrios, um fantasma com o objetivo de criar pÃĒnico moral e angariar apoio popular a projetos políticos fascistas, autoritÃĄrios e excludentes. IntervençÃĢo essencial em uma das questÃĩes mais inflamadas da atualidade, Quem tem medo do gÊnero? ÃĐ uma convocatÃģria arrojada a construir uma coalizÃĢo ampla contra as novas formas do fascismo. "É crucial que a política de gÊnero se oponha ao neoliberalismo e a outras formas de devastaçÃĢo capitalista e nÃĢo se torne seu instrumento", insiste Butler. Em tempos sombrios, Butler nos oferece uma obra esperançosa de anÃĄlise social e política. Ao abordar uma ampla variedade de temas – das feministas radicais transexcludentes ao novo populismo de direita, passando pelos ataques aos direitos reprodutivos, a dicotomia natureza/cultura, o debate sobre atletas trans e os legados colonial e racial do dimorfismo de gÊnero, entre outros –, o livro articula um robusto esforço emancipatÃģrio de imaginar novas possibilidades de liberdade e solidariedade. O conservadorismo no Brasil, crescente nos Últimos anos, ÃĐ um dos objetos de anÃĄlise da obra. Butler conta que o livro começou a ser desenvolvido em 2017, apÃģs sua visita ao Brasil, onde foi barbaramente hostilizada por manifestantes "antigÊnero": "No aeroporto de SÃĢo Paulo, minha parceira, Wendy Brown, e eu, fomos confrontadas por pessoas que nos ameaçaram de agressÃĢo física. Agradeço ao jovem da mochila que jogou o corpo entre mim e um agressor, recebendo os golpes que me eram dirigidos. Gostaria de saber o nome dele, mas tudo que tenho ÃĐ a imagem dele travando uma briga no chÃĢo do aeroporto. Esse estranho extraordinÃĄrio e a coragem manifesta de Wendy reforçaram a minha crença tanto na ÃĐtica espontÃĒnea como na solidariedade política. Ao refletir sobre quem eram aquelas pessoas furiosas que nos acusaram de um conjunto caÃģtico e sinistro de crimes sexuais, decidi escrever sobre o movimento contra a ideologia de gÊnero".

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"O mesmo argumento foi apresentado no Brasil de Bolsonaro, sob a alegaçÃĢo de que o gÊnero pÃĩe em dÚvida o carÃĄter natural e normativo da heterossexualidade, e que, uma vez que a ordem heterossexual deixar de ser sÃģlida, uma enxurrada de perversidades sexuais, incluindo zoofilia e pedofilia, tomarÃĄ a face da terra. As contradiçÃĩes sÃĢo abundantes. Essa linha de pensamento – segundo a qual educar as crianças em relaçÃĢo ao "gÊnero" significa abuso infantil – se esquece, convenientemente, da longa e abominÃĄvel histÃģria de abuso sexual de jovens por sacerdotes que depois sÃĢo exonerados e protegidos pela Igreja. Acusar de abuso infantil quem leciona educaçÃĢo sexual ÃĐ projetar os males cometidos pela Igreja sobre pessoas que estÃĢo tentando ensinar como o sexo funciona, por que o consentimento ÃĐ importante e quais percursos existem tanto para o gÊnero como para a sexualidade. Essa externalizaçÃĢo dos males ÃĐ apenas um exemplo de como o fantasma do gÊnero atua."

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