Este livro almeja levar a poesia a tornar-se a espiritualidade das coisas, como diria Orris. Nesse sentido, eu asseguro que tanto seu conteúdo poético (os temas em si), quanto seu aspecto estético procuram apresentar uma poesia intemerata e instigante. Certamente, os leitores se admirarão e se encantarão como estes poemas. O livro está subdividido em três partes: a primeira trata-se de sonetos e outros estilos com extensão similar; a segunda é composta somente por haicais e a terceira consiste de diversos estilos de poemas curtos. Os poemas versam sobre os mais variados temas. A primeira parte carrega o subtítulo "Contemplações, Reflexões e Questionamentos". A segunda parte é chamada de "A beleza da Pequena Forma". A terceira parte "Pseudopoemas: de imitações a contrassenso". Apesar da subdivisão, as partes não são disjuntas e integram igualmente a essência da Obra, ou seja, apresentam o que chamo de ingredientes indispensáveis na poesia: Contemplação, Reflexão e Questionamento. São eles que tornam a Obra o conjunto harmônico entre imaginação e realidade, bem como analisam as aparências cotidianas e expõem o que está encoberto. Destarte, esse conjunto harmônico principalmente encantará os que leem com seu conteúdo poético e seu aspecto estético. É nesse sentido que eu concluo que a poesia precisa florescer-se, estabelecer-se e ascender-se...