No Brasil, em que pese uma movimentada açÃŖo editorial, graças à qual estamos perfeitamente em dia com a traduçÃŖo da obra de Barthes, temos nos mantido à margem das contribuiçÃĩes de peso para seu conhecimento. De par com os esforços tradutÃŗrios, avolumam-se aqui os textos de circunstÃĸncia. Mas nÃŖo temos exegeses, quer dizer, investigaçÃĩes minuciosas, deslindes rigorosos, e permanecemos em dÃvida com as imersÃĩes de grande alento. O centenÃĄrio de nascimento do autor, que se comemora em 2015 e estÃĄ mobilizando as novas geraçÃĩes de pesquisadores, deve começar a mudar essa situaçÃŖo. Nesse movimento de necessÃĄria atualizaçÃŖo, o livro Roland Barthes e a revelaçÃŖo profana da fotografia ingressa com o mÊrito de constituir-se numa das primeirÃssimas exegeses a serem produzidas entre nÃŗs.