Senhora

· Editora Companhia das Letras
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Uma história de abandono, vingança e redenção, narrada por um dos grandes expoentes brasileiros do romantismo.

Publicado em 1875, dois anos antes da morte do autor, Senhora é um dos principais romances urbanos de José de Alencar, e uma de suas críticas sociais mais contundentes. Narrativa dividida em quatro partes, conta a história do casamento entre Aurélia, moça pobre e órfã que acaba se tornando herdeira de grande fortuna, e Fernando Seixas, frequentador dos altos círculos da corte, mas incapaz de manter financeiramente sua vida luxuosa.
Apaixonada por Seixas em seus dias de pobreza, Aurélia é trocada pelo amado por uma moça com um dote de trinta contos de réis. Em uma das muitas reviravoltas do enredo, porém, Aurélia acaba herdeira de grande fortuna, e atrai Seixas de volta para si, anonimamente, em troca de uma quantia três vezes maior. No entanto, logo na noite de núpcias ela revela seu expediente e toda a hipocrisia inerente à transação da compra do marido, e a partir de então a relação dos recém-casados se torna um jogo mordaz de intrigas, manobras sigilosas e diálogos ácidos e repletos de subentendidos.
Com sua narrativa concentrada na vida ociosa das classes abastadas e sua existência parasitária em torno da corte imperial, Senhora retrata um momento de transformação da sociedade brasileira, em que os valores patriarcais são cada vez mais deixados de lado em detrimento do poderio financeiro da burguesia ascendente e seu poder de influência na vida cotidiana, o que o torna ao mesmo tempo uma obra de arte representativa de um momento definidor da literatura brasileira e um documento precioso de uma transformação social que se mostraria irreversível.

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Acerca del autor

Nasceu no dia 1o de maio de 1829 em Fortaleza. Filho de um senador do Império, mudou-se para o Rio de Janeiro aos doze anos. Formado em direito, foi deputado em diversas legislaturas pelo Partido Conservador e chegou a ser ministro da Justiça entre 1868 e 1870. Apesar de atuar também como jornalista, crítico teatral e dramaturgo, sua presença na literatura brasileira é devida, sobretudo, à sua produção como romancista. Norteado por um projeto nacionalista, procurou retraçar a grande saga da formação da nação brasileira através das obras O guarani (1857), Iracema (1865), Ubirajara (1874), As minas de Prata (dois volumes, 1865-6) e A guerra dos mascates (dois volumes, 1871-3); fazer um registro da vida regional com O gaúcho (1870), O tronco do ipê (1871), Til (1871) e O sertanejo (1875); e retratar a vida de seu tempo na corte com os romances urbanos Lucíola (1862), Diva (1864), A pata da gazela (1870), Senhora (1875) e Encarnação (1877). Morreu no Rio de Janeiro em 1877, aos 48 anos de idade.

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