Uma escritora se muda para Londres com seus dois filhos pequenos depois de se divorciar. O processo de recuperação dá início a uma série de transições — morais, pessoais, artísticas, pragmáticas — à medida que ela luta para construir uma nova realidade para si e para os filhos.
Na cidade, ela se vê obrigada a confrontar dimensões da vida que sempre evitou. Enquanto se depara com assuntos prosaicos, como uma reforma ou a pintura do cabelo, ela considera questões sobre vulnerabilidade e poder, morte e renovação, num processo lento e doloroso para se reconectar consigo mesma e com a vida.
Sob o olhar impessoal e agudo de sua protagonista, Trânsito recupera temas de Esboço, romance anterior de Cusk. Em ambos os livros, a narradora é a mesma, Faye, uma escritora recém-divorciada, sobre quem sabemos menos a partir de sua própria voz do que pelo modo como se relaciona com os outros. Em ambos os livros, a infância e o destino, o valor do sofrimento, a responsabilidade moral e os mistérios da mudança são examinados com vigor e profundidade.