Vernon Subutex 2
Par šo e-grāmatu
Vernon Subutex, ex-proprietário arruinado de uma loja de discos, continua a viver nas ruas e da caridade de amigos e conhecidos desde a morte de Alex Bleach, seu protetor e rock star tornado ícone das redes sociais. Febril e a alucinar, dedica grande parte do tempo a vaguear por um parque da zona norte de Paris, completamente alheio ao facto de existir um grupo de pessoas desesperadas por encontrá-lo - e, mais do que a ele, às famigeradas cassetes que guarda consigo, nas quais a derradeira e perturbada confissão de Bleach esconde segredos que, uma vez divulgados, poderão ter consequências catastróficas.
Numa Paris repleta de falhados e manipuladores, enlouquecida pela ganância, pelo crescente ódio social, e pelo extremismo político e religioso, o universo de Vernon Subutex 2 é, acima de tudo, o espelho implacável da sociedade europeia dos dias de hoje, num livro descrito pela crítica como «parte épico social, parte thriller punk rock».
Tradução do francês de Pedro Ventura.
Os elogios da crítica:
« Vernon Subutex é um romance notável que simplesmente nos perturba. Despentes é uma escritora extraordinária.»
L'Express
«Raramente o leitor se entusiasmará assim com uma galáxia tal de personagens.»
Le Point
«Uma epopeia parisiense à la Zola, centrada tanto na classe como no sexo.»
The New York Book Review
« Vernon Subutex é um grande romance sobre os fracassos do neoliberalismo.»
Three Percent
Par autoru
Virginie Despentes é uma escritora e cineasta francesa, conhecida pelas suas obras transgressoras e irreverentes, que exploram as temáticas da sexualidade, o feminismo, a violência e a marginalidade social na sociedade de hoje.
A sua fulgurante estreia literária, o romance Baise-moi, de 1994, foi adaptado pela própria autora ao cinema num filme polémico, proibido em França.
Dos seus livros destacam-se ainda Bye Bye Blondie (2004), Teoria King Kong (2006), Apocalypse Baby (2010), vencedor do Prix Renaudot, bem como a trilogia de sucesso Vernon Subutex (2013-2017), cujo primeiro volume foi finalista do International Booker Prize 2018, e Caro Idiota (2022).
